segunda-feira, 31 de agosto de 2009

como eu...

é, não somos tão magníficos quanto pensamos ser. somos frágeis, cidadões frágeis, que perderam o senso coletivo de luta e sobrevivência. tá... alguns ainda se salvam, alguns revolucionários ativos gritando pro escuro, outros, revolucionários preguiçosos como eu, que cruzam os braços e discutem qual é a melhor forma de se render ao sistema. já não temos a força que tínhamos nem se quer para gritar, caímos na tentação de prazeres capitalistas, até o sexo virou capitalista, o prazer mais primitivo caiu na armadilha. somos pobres, e tudo reluz aos nossos olhos até nos cegarem, e a noite cai e esquecemos de pensar.