quinta-feira, 4 de março de 2010

e assim a vida caminha... corre... pula.

hoje eu não queria parar em nenhum lugar, queria ver os rostos das pessoas de uma maneira rápida, ver movimento, a energia da noite fluir em cores e vibrar a minha insônia, talvez assim, espero, me energisse para as próximas madrugadas.
Já agora, devo compartilhar o fim de uma das minhas várias etapas...ficará a saudades de Cuiabá, a saudades dos amigos, da cuiabania, das ventrechas de pacú e os filés de pintado. Saudades é algo que vem fazendo parte da minha vida desde os 17 anos, mas ainda tenho algum tempo por aqui, irei matar a saudades de um tanto de outras pessoas, e mais pra frente, dissertarei sobre saudades, seus benefícios e malefícios, por fim, digo que existe um outro sentimento que não sei o nome, me persegue, que não sei onde fica, nem pra onde vai, algo estranho, as vezes mostra a verdade, outra esconde, chegando esconder até a dor. estranho, muito estranho.
Mesmo!

segunda-feira, 1 de março de 2010

como é que é?

acordei, com o gosto de uma manhã fria no meu quarto, o barulho de chuva, e um clima ameno, não acreditei, adiei os compromissos por algumas horas, e voltei a desfrutar do sono que me vem faltando... enfim, acordei, com meus óculos em pedaços em cima da cama, tentei remonta-lo sem sucesso, por fim, destruído, estou cego. Ao sair de casa, vejo as ruas molhadas e o ar umedecido por um garoar sem fim, com o dever de resolver problemas burocráticos do fim da faculdade, me vejo com a obrigação de tentar arrumar meus óculos, também sem sucesso, e me deparo frente ao meu desatento estado matinal. Como assim os dias pularam? eu quero o dia 29 e o dia 30!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

foi assim, as últimas 24hs.

Engraçado, hoje o dia amanheceu cinza, do jeito que gosto, preguiçoso até...

bem, vou começar pela noite de sábado, que chegou sem muitas pretensões, e me rendeu lembranças da velha fase adolescente, com efervescência do sangue e a garganta explorando todos os timbres, Dance of Days me fez acordar rouco, e ao levantar as 7:30am, abri a janela, e decidi anoitecer por algumas horas, noite cheia de sonhos, despertarem e um acordar renovado.
e o dia passou, o céu chorou várias vezes, a música rolando, pessoas, pessoas, pessoas, e uma boa pizza no final de tudo, e não era pra terminar assim, mas talvez, melhor assim. e que assim seja.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

me lembraram que tenho um blog =D

E agora chegou o carnaval. Não me dei tento de nem lembrar do ano novo, e nem de fazer o balanço geral do gastos e desgastos do meu 365 dias, mas no geral, foi um bom ano, mudanças...

E mudanças vem agora, é carnaval iêiê, agora o ano começa, eu me formei, vou trabalhar, planos, projetos, sonhos, uma nova vida, um novo ar... agora, a vida começa.

Mas, voltando da viagem futurística.... o carnaval. Não é a data que mais gosto, uma data feliz, e já pensou no que quer pro seu carnaval? Pense... "O que que eu quero pro meu carnaval?" é a pergunta do dia, e quem responder ganha ... sei lá o que que ganha... mas ganha :D


Cheguei a conclusão que eu quero tranqüilidade, quero noite com som de grilo, olhar para o dia e não ver fios, nem concretos e janelas, quero ver céu, quero uma chuva no final do dia, e descansar a minha paz.

Outro fato interessante... a minha tranqüilidade anda me surpreendendo, acho que cheguei no ponto auge da minha maturidade emocional, nunca meus sentimentos estiveram tão firmes como agora, o prezar pelo respeito, amor, amizade, fraternidade e humildade andam em um equilíbrio gostoso, e creio que assim deverá apenas amadurecer ao passar dos anos.

Outro fato também é sobre as dúvidas e incertezas... e não é que estão se tornando certeza, peço sabedoria para me guiar e o resto, deixa comigo =D

2010 tá bem diferente.

E chega...

Nunca postei nenhuma composição aqui =)

Também, nunca ngn vê isso aqui


“Se no teu peito o medo passa logo
é onde encontro o meu descanso
os dias que sonhei então, vão se acostumar
e esperar, o tempo acontecer

e a saudades, vem de carona no tempo
e quanto tempo mais, vou esperar, amanhecer
sozinho, sozinho...”

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Se, termino em uma parte de frações, e subdivido outras partes, as frações jamais terão fim, e é assim, porque assim se quer, e até onde der, vou levando além, porque assim que tem que ser.

Onde encontrar todas as respostas? O elixir para a longa vida? Manter a mente liberta perante a idade e com os acontecimentos que insistem em acontecer pelo simples fato de terem que acontecer. Queria ser vários, todos queríamos, mas nossas frações juntas se tornam apenas frações de um pedaço maior ainda, e tudo depende de nós, e nós que temos o poder de interferir nos fatos que circundam o nosso meio. Canso de pensar só com um neurônio, e tem hora que os meus milhões entram em conflitos, explodem, e se tornam frações, e frações jamais terão fim.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

como eu...

é, não somos tão magníficos quanto pensamos ser. somos frágeis, cidadões frágeis, que perderam o senso coletivo de luta e sobrevivência. tá... alguns ainda se salvam, alguns revolucionários ativos gritando pro escuro, outros, revolucionários preguiçosos como eu, que cruzam os braços e discutem qual é a melhor forma de se render ao sistema. já não temos a força que tínhamos nem se quer para gritar, caímos na tentação de prazeres capitalistas, até o sexo virou capitalista, o prazer mais primitivo caiu na armadilha. somos pobres, e tudo reluz aos nossos olhos até nos cegarem, e a noite cai e esquecemos de pensar.

segunda-feira, 20 de abril de 2009


.regressão

se não sou o maláquias
o josé dos livros, das canções
a hora da chegada, as duas em ponto
não espere de mim nada
é a hora da saudade, que me perde o ponto.

se não sou o verdadeiro
o honesto traiçoeiro, dos sonhos
das noites claras, das duas em ponto
me queimo em brasa
e o dia acaba, e eu me perco e ponto.




dias vem, vão, acordam, dormem, emendam e assim o sóis queimam e as luas congelam, bem, sem lamentações, seguindo outro ritmo, diferente do mês passado, da semana passada, de ontem mesmo, totalmente diferente. Meu batuque segue o meu samba, disritmado, alegre, de interpretações ambíguas, mas é só prestar atenção no meu enredo pra entrar na roda.